VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES: O ENGENDRAMENTO DOS DISPOSITIVOS JURÍDICO E PATRIARCADO

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Autores

  • Eliada Mayara Cardoso da Silva Alves Universidade Federal do Pampa
  • Dulce Mari da Silva Voss Universidade Federal do Pampa https://orcid.org/0000-0002-0672-7273

Palavras-chave:

Jurídico, Patriarcado, Desigualdade de Gênero, Violência contra mulheres

Resumo

Esse texto tem como foco de análise a violência contra mulheres como prática recorrente nas sociedades contemporâneas. Entende-se que a violência contra as mulheres acontece no engendramento de macropolíticas do Estado Liberal, cujo aparato jurídico opera na regulação da vida da população, ao legislar e coibir as agressões e feminicídios, associado à cultura patriarcal que, através das instituições modernas, como a família tradicional, um dos pilares do neoconservadorismo, agem para ofuscar os direitos conquistados pelos movimentos sociais e para reativar a moral burguesa e cristã assentadas nas desigualdades de gênero. Consideramos que a descolonização dos corpos e existências das mulheres prescinde da multiplicação e intensificação de forças que desnaturalizem a ordem social, cultural e jurídica que conformam as relações e modos de vida na atual conjuntura. Multiplicar e intensificar micropolíticas de luta e de criação de forças insubmissas à ordem macropolítica de sujeição e colonização dos corpos e existências de mulheres é o que nos move na análise aqui feita.

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Biografia do Autor

Eliada Mayara Cardoso da Silva Alves, Universidade Federal do Pampa

Graduada em Direito, discente do Programa de Pós-Graduação Mestrado em Ensino da Universidade Federal do Pampa.

Dulce Mari da Silva Voss, Universidade Federal do Pampa

Doutora em Educação, docente do Programa de Pós-Graduação Mestrado em Ensino da Universidade Federal do Pampa.

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Publicado

2024-07-17

Como Citar

Alves, E. M. C. da S., & Voss, D. M. da S. (2024). VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES: O ENGENDRAMENTO DOS DISPOSITIVOS JURÍDICO E PATRIARCADO. Missões: Revista De Ciências Humanas E Sociais, 6(4), 111–126. Recuperado de https://revistamissoeschs.com.br/missoes/article/view/281

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