IMAGENS DE MULHER RIBEIRINHA AMAZÔNICA
A FORMAÇÃO DO IMAGINÁRIO EM TEXTOS ACADÊMICOS
Visualizações: 25DOI:
https://doi.org/10.62236/missoes.v10i3.363Palavras-chave:
Mulher ribeirinha, Amazônia, Textos acadêmicos, Formação do imaginárioResumo
O artigo discute sobre imagens de mulher ribeirinha amazônica formadas em textos acadêmicos e como estas podem ser pensadas enquanto virtualização de tempo e espaço. A hipótese é, ao apresentarem a imagem de mulher ribeirinha como objeto de investigação, os sujeitos acadêmicos constroem formações imaginárias sobre ribeirinhas e estas imagens formam-se a partir de outras imagens, virtualizando-se em dimensões temporais e espaciais. O texto é estruturado em: introdução, que apresenta objetivos, hipótese e referencial teórico; metodologia, descreve o desenvolvimento do estudo; resultados e discussão, analisa as imagens da mulher ribeirinha problematizadas com base no corpus da pesquisa; e considerações finais, que destacam reflexões sobre o papel social historicamente atribuído às mulheres ribeirinhas, enfatizando termos como cuidadora, quintal, família e memória. Essas considerações apontam para uma compreensão mais ampla das complexidades da identidade e papel social das mulheres ribeirinhas na região amazônica.
Downloads
Referências
BORTOLUZZI, R. N.; MOREIRA, L. L.; VIEIRA, C. R. Diversidade de plantas alimentares em quintais agroflorestais de Cuiabá e Várzea Grande, Mato Grosso, Brasil. Interações (Campo Grande), v. 22, n. 1, p. 295–307, jan. 2021. Disponível em: https://www.scielo.br/j/inter/a/CH7ncSrRt4YvsPT8sx8ZQnd/. Acesso em: 20 out. 2023. DOI: https://doi.org/10.20435/inter.v22i1.2241
HALBWACHS, M. A Memória coletiva. São Paulo: Centauro, 2006.
HOOKS, B. “Mulheres negras: moldando a teoria feminista”. Revista Brasileira de Ciência Política, Brasília, v. 1, n. 16, p. 193-210, jan./abr. 2015. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbcpol/a/mrjHhJLHZtfyHn7Wx4HKm3k/?lang=pt. Acesso em: 14 fev. 2023. DOI: https://doi.org/10.1590/0103-335220151608
IBGE. Amazônia Legal. 2022. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/geociencias/informacoes-ambientais/geologia/15819-amazonia-legal.html. Acesso em: 21 out. 2023.
LÉVY, P. O que é o virtual? São Paulo: 34, 1996.
PÊCHEUX, M. Análise automática do discurso (AAD-69). In: GADET, F.; HAK, T. Por uma análise automática do discurso: uma introdução à obra de Michel Pêcheux. 5. ed. Campinas, SP: Unicamp, 2014. p.59-158.
PERROT, M. Os excluídos das histórias: operários, mulheres e prisioneiros. Rio de janeiro: Paz e terra, 2006.
ROBLES, M. Mulheres, mitos e deusas: o feminino através dos tempos. 3. ed. São Paulo: Aleph, 2019.
SANTOS, L. S. et al. A medicina tradicional ribeirinha em vozes femininas. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas, v. 18, n. 1, p. e20210068, 2023. Disponível em: https://www.scielo.br/j/bgoeldi/a/8jGMjnhd5yQVf8DkTjdFbsw/. Acesso em: 01 out. 2024. DOI: https://doi.org/10.1590/2178-2547-bgoeldi-2021-0068
SCHWEBLIN, S. Kentukis. Tradução Livia Deorsola. São Paulo: Fósforo, 2021.
TOSOLD, L. Por uma vida sem barragens: corpos, território e o papel da autodeterminação na desnaturalização da violência. Revista de Antropologia, v. 63, n. 3, p. e178182, 2020. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ra/a/X3DLMWNh3Z5GfgVQ7xRBM3y/abstract/?lang=pt. Acesso em: 20 out. 2023. DOI: https://doi.org/10.11606/1678-9857.ra.2020.178182
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Missões: Revista de Ciências Humanas e Sociais
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.