“¿QUIÉN TE FALTA?”: AS MÃES DA PRAÇA DE MAIO NA ARGENTINA E A MEMÓRIA DO AUTORITARISMO CONTRA OS SEUS DIREITOS
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Ditadura Argentina; Mães da Praça de Maio; Direitos Humanos.Resumo
Este artigo resgata a memória contra os direitos em plena ditadura cívico-militar argentina. O estudo toma o episódio mundialmente conhecido das Mães da Praça de Maio como ícone da luta pelos seus direitos ao longo de mais de quatro décadas. Mães, avós, mas antes de tudo mulheres, elas perderam seus filhos e netos diante das atrocidades de ditadores políticos. A presente pesquisa usa metodologia de investigação bibliográfica e documental, com recurso de análise interpretativa histórica para voltar a refletir na contemporaneidade sobre os processos de mobilização que orientaram a atuação daquelas mulheres para a defesa dos direitos humanos. O objetivo do estudo foi resgatar este saber sobre como a Argentina passou pelo período de ditadura e analisar os reflexos ainda hoje existentes dos impactos gerados com as violações praticadas há mais de quarenta anos. O estudo reconstitui a experiência histórica argentina por três eixos: i) Contextualização do último período autoritário, tomado como ditadura permanente (1976-1983) e sua transição para a democracia; ii) A luta contra as violações dos direitos humanos articulados por órgãos de repressão nos anos de ditadura iii) Os avanços e retrocessos na experiência argentina segundo interpretação possível na atualidade.