TRABALHO E ECONOMIA: UM BREVE RESGATE HISTÓRICO DA FRONTEIRA CAMPESINA
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Fronteira oeste-sul, Campanha, estância; latifúndio; trabalho.Resumo
O conjunto de fatos históricos e a complexidade das ações geopolíticas implícitas em que deu-se com as divisões territoriais na campanha e na fronteira oeste-sul do RS, requer uma ampla pesquisa para pequena contextualização, uma vez que são diversos os fatores que influenciaram na sólida formação territorial vista hoje, nesta região. Faz-se necessário discorrer sobre as concepções ideológicas de “propriedade privada” trazidas pelos colonizadores da Europa, bem como as divisões territoriais originadas a partir da introdução do gado ocasionando o surgimento das primeiras estâncias missioneiras e suas primeiras formas de produções econômica. A partir de então, a região caracterizou-se por uma economia baseada na propriedade latifundiária para o desenvolvimento agropecuário e posteriormente agricultura. Tradição produtiva que atravessa séculos e iniciou sob influência diversificada de técnicas e modos de produção adaptadas as condições da terra e as dos seus habitantes; luso-brasileiros; hispânicos-platinos e indígenas de várias etnias que originaram a figura do trabalhador do campo o “gaúcho”. Este trabalho pretende no primeiro momento fazer uma contextualização histórica da constituição econômica da fronteira campesina localizada na metade oeste-sul do Rio grande do sul, logo a seguir ponderar algumas questões referentes a gênese do trabalho nas estâncias e posteriormente nas fazendas que compuseram-se dos grandes latifúndios capitalistas surgindo a partir do século XIX.