HERÓI COR DE ROSA: UM OLHAR SOBRE MASCULINIDADES NA SÉRIE DE ANIMAÇÃO STEVEN UNIVERSE

Visualizações: 51

Autores

Palavras-chave:

Animação, Audiovisual, Masculinidades, Gênero, Personagem

Resumo

As animações televisivias historicamente trazem diferentes corpos e vivências possíveis quando se trata de seus personagens. No âmbito dos heróis masculinos, contudo, tem- se uma supervalorização daqueles mais atrelados à uma possível imagem de hegemonia no período de exibição e criação desses personagens. Há também resistências e rupturas com esses modelos, como no caso do personagem principal da série Steven Universe, objeto de análise desta pesquisa. Com base na Análise Crítica da Narrativa, busca-se entender como se dá a contrução do personagem masculino por meio de modelos de resistência como o que ocorre na série estadunidense em questão. O marco teórico percorre as teorias sobre o potencial da animação, bem como reflexões sobre masculinidades no âmbito global e específico estadunidense, já que a série e o herói que a conduz são produções do país. Entre os resultados, percebeu-se que, ao associar o herói com âmbitos do feminino negados pelas ideologias mais tradicionais de masculinidades, este é posicionado como um elemento narrativo estrategicamente eficaz no sentido de romper com as ideias de masculinidades hegemônicas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Leonardo José Costa, Universidade Federal do Paraná

Mestrando em Comunicação na Universidade Federal do Paraná - UFPR

Regiane Regina Ribeiro, Universidade Federal do Paraná

Professora permanente da linha de pesquisa em Comunicação e Formações Socioculturais do Programa de Pós- graduação em Comunicação-UFPR.

Referências

CONNELL, Raewyn. Hegemonic Masculinity: rethinking the concept. Gender and Society, v.19, n.6, 2005.

. La organización social de la masculinidad. In: Masculinities. University of California Press, Berkeley, 1995.

CONNELL, Robert W. Políticas da masculinidade. Revista Educação e Realidade, Porto Alegre, n.2, v. 20, p.185-206, 1995.

COSTA, Rodrigo Adauto. Animação, a 8ª arte: hibridação e especificidade de uma arte independente. Curitiba: Edição do autor, 2018.

FOSSATTI, Carolina Lanner. 2011. Cinema de animação: um diálogo ético no mundo encantado das histórias infantis. Porto Alegre: Suina. 270p.

GROSSI, Miriam Pillar. Masculinidades: Uma revisão teórica. Revista Antropologia em primeira mão. n.1, p.1-37, 2004.

JOST, François. Do que as séries americanas são sintoma? 1ed. Porto Alegre: Sulina, 2012. KAUFMAN, Michael. The Construction of Masculinity and the Triad of Men’s Violence. In:

Beyond Patriarchy: Essays by men on pleasure, power and change. Toronto: Oxford Univerity Press, 1987.

KIMMEL, Michael. Guyland: the perilous world where boys become men. New York: Harper Collins, 2008.

. Angry White Men: American masculinity at the end of an era. New York: Nation Books, 2013.

LUCENA JÚNIOR, Alberto. A arte da animação: técnica e estética através da história. São Paulo: Senac São Paulo, 2001.

MARTIN, Rebecca. Gender and emotion stereotypes in children’s television. Journal of Broadcasting & Eletronic Media, v.63, p. 499-517, 2017.

MCDONELL, Chris. Steven Universe: Art and origins. Philadelphia: Abrams, 2017. MOTTA, Luiz Gonzaga. Análise crítica de narrativa. Brasília: Editora UNB, 2013.

SALTER, Anastacia; BLODGETT, Bridget. Toxic Geek Masculinity: Media, sexism, trolling and identity policy. Gewerbestrasse: Palgrave Mcmillan, 2017.

WAY; Niobe. et al. It might be nice to be a girl… Then You Wouldn’t Have to Be

Emotionless”: Boys’ Resistance to Norms of Masculinity. In: Psychology of men and masculinity. V.15, n.3, p. 241-252, 2014.

WELLS, Paul. Desenho para animação. Porto Alegre: Bookman, 2012.

Downloads

Publicado

2024-07-17

Como Citar

Costa, L. J., & Ribeiro, R. R. (2024). HERÓI COR DE ROSA: UM OLHAR SOBRE MASCULINIDADES NA SÉRIE DE ANIMAÇÃO STEVEN UNIVERSE. Missões: Revista De Ciências Humanas E Sociais, 6(4), 2–17. Recuperado de https://revistamissoeschs.com.br/missoes/article/view/274

Artigos Semelhantes

<< < 1 2 3 4 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.