EDUCAÇÃO PARA MORTE: LACUNAS NA FORMAÇÃO E ATUAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE SAÚDE

Resumo

O artigo teve o objetivo de investigar a importância da educação para a morte nos cursos superiores da
área de saúde e suas lacunas. A metodologia utilizada foi uma revisão integrativa entre os anos de 2006 a 2018,
considerando apenas os artigos em português e que englobassem os descritores escolhidos. Os resultados
revelaram uma maior concentração dos estudos em três campos de formação e atuação profissional distintos
(Medicina, Psicologia e Enfermagem) e foram achados seis lacunas, três na formação acadêmica (socialização dos conhecimentos, formação crítico-reflexiva e integralização do saber) e três na atuação profissional (suporte
emocional e socialização de práticas positivas, humanização dos cuidados, capacitação dos profissionais). Por fim, destaca-se a formação continuada, na graduação e ao longo da atuação clínica e hospitalar, como alternativa abrangente e resolutiva na efetivação de atitudes acadêmico - profissionais que melhor compreendam o processo de terminalidade e ofereçam uma compreensão natural da morte e acolhimento humanizado do processo de morrer