PLANTAS MEDICINAIS E OS SABERES TRADICIONAIS DE MULHERES DA AGROVILA ITAQUI - CASTANHAL/PA
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https://doi.org/10.62236/missoes.v10i3.292Palavras-chave:
Saberes tradicionais, Plantas Medicinais, Mulheres Camponesas, Amazônia paraenseResumo
A pesquisa buscou compreender, sob uma perspectiva teórica decolonial, as práticas de cura com plantas medicinais feitas por mulheres da Agrovila Itaqui, no município de Castanhal (PA). Metodologicamente, trata-se de uma pesquisa de campo (Severino, 2014), de cunho qualitativo (Minayo, 2002), com enfoque decolonial (Arias, 2010), cujas técnicas de investigação consistem em entrevistas narrativas e observação participante (Arias, 2010). Os instrumentos utilizados para coleta de dados foram câmera fotográfica/filmadora, gravador e diários de campo. Dialoga-se teoricamente com Rommel Gonçalvez de Sá (2019), Patrício Guerreiro Arias (2010), Adriana Guzmán Arroyo (2019), Antônio Bispo (2023), Miguel Arroyo (2021), Albuquerque e Faro (2012), Quaresma (2015) e Daniela Silva (2019). Através do diálogo entre as interlocutoras de pesquisa e as referências bibliográficas, foi possível compreender que, dentro da possibilidade de observação-participação, bem como a compreensão dos fenômenos socioculturais que circundam a construção dos saberes das mulheres de Itaqui acerca das plantas e seus poderes de cura, é iminente que essas pedagogias são pontes para co-criação de novas consciências de educações e de existências. “Educações”, no plural, na medida em que elas compartilham maneiras de produzir conhecimentos pluridiversos em seus cotidianos.
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Referências
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