AGENCIAMENTOS COLETIVOS E POLÍTICAS PÚBLICAS EM COMUNIDADES DO SUBÚRBIO FERROVIÁRIO DE SALVADOR
RELATO DE EXPERIÊNCIA
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https://doi.org/10.62236/missoes.v11i2.391Palavras-chave:
Agenciamentos Coletivos, Interseccionalidades, Políticas Públicas, Coletivos Populares, SalvadorResumo
O presente relato de experiência apresenta o trabalho de dois coletivos que atuam em comunidades do Subúrbio Ferroviário de Salvador-BA – Associação Emília Machado (Marechal Rondon) e Centro Cultural Teatro É ao Quadrado (Alto do Cabrito) –, com o objetivo de demonstrar como a atuação interseccional de tais grupos influencia na implantação de políticas públicas destinadas a seus territórios. O relato integra uma pesquisa de doutorado em arquitetura e urbanismo pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), e os procedimentos metodológicos adotados foram: visitas técnicas aos bairros, atividades de campo junto aos coletivos e pesquisa bibliográfica. O trabalho aponta que coletivos que atuam em territórios populares, são importantes para o fortalecimento político e para a visibilidade de suas comunidades. Os territórios periféricos brasileiros – apesar do desinteresse dos setores público e privado, que sustentam uma lógica urbana neoliberal – apresentam um grande potencial de transformação social a partir de ações locais envolvendo suas populações. O estudo mostra que a valorização de agenciamentos coletivos (movimentos sociais, ONGs, associações de bairros, grupos artísticos etc.) é uma forma eficaz de produzir políticas públicas de qualidade, com uma participação cidadã efetiva, fundamental para que os territórios que mais necessitam de atenção, possam ser contemplados.
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Referências
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