EDUCAÇÃO E DIREITOS HUMANOS:

A CONSTANTE LUTA DOS SUJEITOS LGBT

Visualizações: 0

Autores

Palavras-chave:

Diretos Humanos, Educação, LGBT, Lutas

Resumo

: Este artigo é proveniente dos estudos realizados no doutorado em educação na Universidade Federal
de Santa Catarina e problematiza-se a formação de direitos e as políticas públicas que os constituem no âmbito
das questões LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, transgêneras, etc.). Busca-se contextualizar
aspectos referentes aos Direitos Humanos, dispondo sobre as temáticas de igualdade e escolarização, relacionada
com a população LGBT situando, dois objetivos específicos, sendo o primeiro: refletir historicamente sobre as
questões de Direitos Humanos em relação a gênero, sexualidade e educação dos sujeitos LGBT e, o segundo:
compreender a educação em Direitos Humanos situando elementos que se referem a processos de
reconhecimento, dignidade e cidadania. Trata-se de uma discussão teórica necessária para a compreensão da
formação dos direitos LGBT e das lutas que ainda devem ser apontadas. É uma pesquisa qualitativa,
metodologicamente fundamentada em bibliografias e documentos que contribuem para dialogar e refletir sobre a
problemática proposta, particularmente com base na Declaração Universal de Direitos Humanos e outros
documentos, além de teóricos e teóricas como: Benevides (2000), Bobbio (1992), Bento (2011), Gomes (2001),
Piovesan (2005; 2006 e 2009), entre outros. Considera-se a Educação em Direitos Humanos como uma
alternativa para uma formação cidadã e democrática, já que todos os seres humanos nascem livres e iguais em
dignidade e direitos, com isso, esse processo pode incidir uma diminuição das práticas de violência homofóbicas
e uma maior aceitação da diversidade.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Samira de Moraes Maia Vigano, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina

Professora Doutora do Centro de Referência em Formação e Educação a Distância (Cerfead/IFSC).

Maria Hermínia Lage Fernandes Laffin, Universidade Federal de Santa Catarina

Professora Pós-Doutora do Centro de Ciências da Educação (CED/UFSC)

Referências

BENEVIDES, Maria Victoria. Educação em Direitos Humanos: de que se trata? Biblioteca

digital interna da subsecretaria de Direitos Humanos da SEADH-ES. Disponível em:

http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Etica/9_benevides.pdf. Acesso em: 18 abr. 2022.

BENTO, Berenice. O que é transexualidade. São Paulo: Brasiliense, 2008.

BENTO, Berenice. Na escola se aprende que a diferença faz a diferença. Revista de Estudos

Feministas – REF, Florianópolis, v. 2, n. 19, p.548-559. Maio-agosto/2011. Disponível em:

https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/S0104-026X2011000200016 . Acesso

em: 06 abr. 2022.

BERUTTI, Eliane Borges. Gays, Lésbicas, Transgenders; o caminho do arco-íris na

cultura norte-americana. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2010.

BOBBIO, Norberto. A Era dos Direitos. Tradução de Carlos Nelson Coutinho, Editora

Campus, 4 º Reimpressão, Rio de Janeiro, 1992.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal:

Centro Gráfico, 1988.

BRASIL, Conselho Nacional de Combate à Discriminação. Brasil Sem Homofobia:

Programa de combate à violência e à discriminação contra GLTB e promoção da cidadania

homossexual. Brasília: Ministério da Saúde, 2004. Disponível em:

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/brasil_sem_homofobia.pdf. Acesso em: 08 abr.

BRASIL. Princípios de Yogyakarta. Observatório de Sexualidade e Política

(sexualityPolicyWatch) (Org.). Princípios sobre a aplicação da legislação internacional de

Direitos Humanos em relação à orientação sexual e identidade de gênero. 2007.

Tradução: Jones de Freitas. Disponível em:

http://www.dhnet.org.br/direitos/sos/gays/principios_de_yogyakarta.pdf. Acesso em: 22 abr.

BRASIL. Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República Plano

Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos LGBT. Programa Brasil sem

Homofobia. Brasília, DF, 2009.

BRASIL. Secretaria de Direitos Humanos. Relatório sobre a violência homofóbica no

Brasil: ano de 2012. Brasília: Secretaria de Direitos Humanos, 2012.

BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Parecer nº 8, de 6 de março de 2012. Diretrizes

Nacionais para a Educação em Direitos Humanos. Diário Oficial [da] República

Federativa do Brasil, Brasília, DF, 30 mai. 2012a.

BRASIL. Presidência da República. Secretaria de Políticas para as Mulheres. 10° Prêmio

Construindo a Igualdade de Gênero – Redações, artigos científicos e projetos pedagógicos

premiados – 2014. Brasília: Presidência da República, Secretaria de Políticas para as

Mulheres, 2014.

FACCHINI, Regina. Movimento homossexual no Brasil: recompondo um histórico.

Cadernos AEL: homossexualidade, sociedade, movimento e lutas, Campinas,

Unicamp/IFCH/AEL, v. 10, nº 18/19, 2005. p. 79-123.

FREIRE, Paulo. Conscientização: teoria e prática da libertação. São Paulo: Cortez e Moraes,

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 23 ed.

Coleção Leitura. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da esperança: um reencontro com a Pedagogia do Oprimido. 21.

ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997.

GENTILI, Pablo. O direito à educação e as dinâmicas de exclusão na América Latina.

Educação & Sociedade, v. 30, n. 109, 2009. p. 1059-1079.

GOMES, Joaquim Benedito Barbosa. Ação Afirmativa e Princípio Constitucional da

Igualdade: o direito como instrumento de transformação social. A experiência dos EUA. Rio

de Janeiro: Renovar, 2001.

JUNQUEIRA, Rogério Diniz. “Ideologia de gênero”: um dispositivo retórico de uma ofensiva

antifeminista. In: DIAS, Alfrâncio F; SANTOS, Elza Ferreira; CRUZ, Maria Helena Santana.

(Orgs.). Gênero e sexualidades: entre invenções e desarticulações. Aracaju: Editora IFS,

KOHAN, Walter Omar. Paulo Freire e o valor da igualdade em educação. Educação e

Pesquisa [online]. 2019, v. 45, e201600. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1678-

Acessado em: 16 abr. 2022.

LOURO, Guacira Lopes. Currículo, gênero e sexualidade: o “normal”, o “diferente” e o

“excêntrico”. In: LOURO, Guacira Lopes; GOLLNER, Silvana Vilodre; FELIPE, Jane

(Orgs.). Corpo, gênero e sexualidade: um debate contemporâneo na educação. 8. Ed. –

Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.

MACEDO, Elizabeth Fernandes de. Parâmetros Curriculares Nacionais: a falácia de seus

temas transversais. In: MOREIRA, A.F.B. (Org.). Currículo: políticas e práticas. Campinas,

SP. Papirus 2008. p. 43-58

ONU. Organização das Nações Unidas. Declaração Universal dos Direitos Humanos. 1948.

Disponível em: https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000139423.Acesso em: 16 abr.

ONU. United Nations -Human Rights. Born Free And Equal: Sexual Orientation and

Gender Identity in International Human Rights Law, Office of the Hight Commissioner 2012.

Disponível em:

https://ww

abr. 2022.

PIOVESAN, Flávia. Ações afirmativas da perspectiva dos Direitos Humanos. Cadernos de

Pesquisa, v. 35, n. 124, jan./abr. 2005, p. 43-55. Disponível em:

http://www.scielo.br/pdf/cp/v35n124/a0435124.pdf. Acesso em: 19 abr. 2022.

PIOVESAN, Flávia. Poder Judiciário. Caderno de Direito Constitucional: Direitos

Humanos e o Direito Constitucional Internacional. V. 5. Escola da Magistratura do Tribunal

Regional Federal da 4ª região – EMAGIS - Rio Grande do Sul, 2006.

Disponível em:

http://www.dhnet.org.br/direitos/militantes/flaviapiovesan/piovesan_dh_direito_constituciona

l.pdf. Acesso em: 16 abr. 2022.

PIOVESAN, Flávia. Direitos Humanos e o Direito Constitucional Internacional. 10ª ed.,

São Paulo: Saraiva, 2009.

RANIERI Nina Beatriz Stocco. Educação obrigatória e gratuita no Brasil: um longo caminho,

avanços e perspectivas. In: RANIERI, Nina Beatriz Stocco; ALVES, Ângela Limongi

Alvarenga (Orgs.). Direito à educação e direitos na educação em perspectiva

interdisciplinar. São Paulo: UNESCO/USP, 2018.

RODRIGUES, Tatiane Consentino. A ascensão da diversidade nas políticas educacionais

contemporâneas. Tese (Doutorado em Educação). Universidade Federal de São Carlos, São

Carlos, Orientada por: Silvia Rodrigues Machado. 2011.

SAFFIOTI, Heleieth. A mulher na sociedade de classes: mito e realidade. São Paulo.

Expressão Popular, 2013.

SANTOS, Boaventura de Souza. Reconhecer para libertar: os caminhos do

cosmopolitanismo multicultural. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.

SCALA, Jorge. Ideologia de Gênero: o neototalitarismo e a morte da família. 2. ed. Trad.

Lyège Carvalho. São Paulo: Katechesis, 2012.

UNESCO. Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura. Educação

para Todos: o compromisso de Dakar. Brasília: UNESCO, CONSED, Ação Educativa, 2001.

p. Disponível em: http://unesdoc.unesco.org/images/0012/001275/127509porb.pdf.

Acesso em 17 abr. 2022.

Downloads

Publicado

2024-11-14

Como Citar

Vigano, S. de M. M., & Laffin, M. H. L. F. (2024). EDUCAÇÃO E DIREITOS HUMANOS: : A CONSTANTE LUTA DOS SUJEITOS LGBT. Missões: Revista De Ciências Humanas E Sociais, 8(1). Recuperado de https://revistamissoeschs.com.br/missoes/article/view/373

Artigos Semelhantes

<< < 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.