EDUCAR PARA ESCRAVIZAR
O ENSINO TECNICISTA DE ESCRAVIZADOS NO BRASIL COLONIAL
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https://doi.org/10.62236/missoes.v10i3.314Palavras-chave:
Educação Profissional, Educação, Escravidão, Estudos Culturais, História da EducaçãoResumo
A educação formal no Brasil teve seu início com a chegada dos primeiros jesuítas em terras brasileiras em 1549. Estes religiosos foram responsáveis por grande parte da educação brasileira, até sua expulsão em 1759, com o advento das reformas pombalinas. Durante o período colonial, o Brasil vivenciava uma expansão comercial e social. Havia a necessidade de mão-de-obra em maior número e qualificação. O Brasil utilizou da mão de obra escravizado dos povos originários, além de africanos escravizados, advindos de diversas partes da África e trazidos para a Colônia. A própria existência e expansão da Companhia de Jesus condicionava uma crescente demanda de novos profissionais, iniciou-se assim o ensino profissionalizante em terras brasileiras. O presente trabalho traz como objetivo uma análise da origem da educação tecnicista e a influência jesuítica nesse processo educacional. O presente trabalho empregou os métodos de análise bibliográfica e de rastreamento histórico dos processos educacionais, dos quais derivaram as seguintes técnicas de investigação: revisão de literatura e análise documental; participação presencial e remota em eventos científicos sobre o tema.
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