ESCOLA, ESPAÇO DE TRAVESTI?QUANDO A ESCOLA NÃO ACOLHE, NÃO ESCUTA, A QUADRA SUSTENTA E AMPARA?

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Palavras-chave:

Educação; Sexualidade; Gênero; Travesti; Quadra.

Resumo

A educação brasileira encontra-se alicerçada numa concepção tradicional de educação, em que os currículos escolares valorizam os conteúdos. Ficando os sujeitos do processo pedagógico, aquém da boa vontade docente na execução de práticas pedagógicas que preconizam a diversidade e a inclusão dos educandos/as. O/a educador/a no anseio de cumprir o programa proposto pela escola, muitas vezes, coloca a escuta, o acolhimento, o amparo e a empatia em segundo plano. É a partir deste cenário que se tece essa escrita, alicerçada em pesquisa bibliográfica, no objetivo de refletir sobre a prática profissional no âmbito escolar, em escolas de um município da região metropolitana da grande Porto Alegre/RS. Questiona-se: a escola é espaço de Travesti? E quando a escola não acolhe e não escuta, a quadra sustenta e ampara? A partir dessas provocações propõe-se refletir e ressignificar a prática pedagógica, buscando espaço para a escuta dos ditos e dos não ditos. Acredita-se que a escola seja espaço de todos/as e precisa desarticular qualquer posição que insurge ou determine o que são ou poderão vir a ser os sujeitos dentro de uma lógica binária e heteronormativa, que exclui as diferenças e os diferentes.

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Biografia do Autor

Marcos Rogério dos Santos Souza, Universidade La Salle

Psicólogo, Doutorando em Educação pela Universidade La Salle Canoas/RS/. Membro do Grupo de Pesquisa
ComGênero. Atua como professor na Rede Pública Estadual do RS e como Orientador Educacional na Rede
Municipal de Sapucaia do Sul/RS. Bolsista CAPES.

Denise Regina Quaresma Silva, Universidade La Salle

A educação brasileira encontra-se alicerçada numa concepção tradicional de educação, em que os currículos escolares valorizam os conteúdos. Ficando os sujeitos do processo pedagógico, aquém da boa vontade docente na execução de práticas pedagógicas que preconizam a diversidade e a inclusão dos educandos/as. O/a educador/a no anseio de cumprir o programa proposto pela escola, muitas vezes, coloca a escuta, o acolhimento, o amparo e a empatia em segundo plano. É a partir deste cenário que se tece essa escrita, alicerçada em pesquisa bibliográfica, no objetivo de refletir sobre a prática profissional no âmbito escolar, em escolas de um município da região metropolitana da grande Porto Alegre/RS. Questiona-se: a escola é espaço de Travesti? E quando a escola não acolhe e não escuta, a quadra sustenta e ampara? A partir dessas provocações propõe-se refletir e ressignificar a prática pedagógica, buscando espaço para a escuta dos ditos e dos não ditos. Acredita-se que a escola seja espaço de todos/as e precisa desarticular qualquer posição que insurge ou determine o que são ou poderão vir a ser os sujeitos dentro de uma lógica binária e heteronormativa, que exclui as diferenças e os diferentes.

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Publicado

2024-01-06

Como Citar

Souza, M. R. dos S., & Silva, D. R. Q. (2024). ESCOLA, ESPAÇO DE TRAVESTI?QUANDO A ESCOLA NÃO ACOLHE, NÃO ESCUTA, A QUADRA SUSTENTA E AMPARA?. Missões: Revista De Ciências Humanas E Sociais, 9(1), 160–178. Recuperado de https://revistamissoeschs.com.br/missoes/article/view/46

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